A maioria das reportagens jornalísticas de televisão costuma apresentar um elemento chamado “passagem”. A passagem é caracterizada pela presença do repórter no vídeo, em frente à câmera. Geralmente, ele fala um texto que não pode ser “coberto” por imagens e que contém uma informação muito importante. Por isso, dizemos no meio midiático que são informações que estão na boca do jornalista.
Como esse é um momento muito peculiar da reportagem, muitos repórteres se esmeram em fazer passagens criativas, de ângulos inusitados e com um texto mais bem humorado. Uma das possibilidades é fazer a passagem com o auxílio de artes.
Basta que a câmera fique mais aberta. No espaço que sobrou da tela, é possível colocar figuras, desenhos, letras, infográficos ou qualquer outro recurso visual. Segue um exemplo de passagem com arte em uma reportagem nossa abaixo.
A matéria é sobre a inauguração da primeira fase de um CEU (Centro Educacional Unificado) em Guarulhos. Na passagem, o repórter aproveitou para citar as outras unidades que também tiveram a primeira fase entregue e as destacamos com GC (Gerador de Caracteres).
O recurso é simples, mas serve de modelo para trabalhos muito mais ousados e criativos. A arte ajuda o telespectador a fixar a informação transmitida. Além do repórter, todos devem contribuir para que uma passagem seja criativa: o cinegrafista (responsável direto pelo enquadramento e áudio) e o assistente (responsável indireto).
A ideia é interessante, mas para ficar boa no vídeo, é preciso que seja bem executada. Por isso, o engajamento de todos é necessário. Veja a reportagem abaixo.
Repost de 20 de abril 2012